Preparada para mais uma viagem ao mundo da contraceção verde? Este artigo é sobre a evolução contracetiva. Sim, sobre um novo conceito de contraceção com estrogénios naturais mais parecidos com as hormonas que o teu corpo já conhece!
Primeiro, vamos olhar rapidamente para a história. Tradicionalmente, as pílulas anticoncecionais contêm estrogénios sintéticos – versões químicas das hormonas que o nosso organismo produz. Essas versões sintéticas funcionam bem, mas têm um pequeno (grande) senão: são nocivas para o meio ambiente. As concentrações desses estrogénios nas nossas excreções acabam por “desaguar” nos rios e solos, causando um verdadeiro alvoroço nos ecossistemas. E ninguém quer ver peixes inférteis ou com problemas hormonais, não é verdade?
É aqui que entram os estrogénios naturais, com formulações muito idênticas às hormonas produzidas naturalmente pelo nosso corpo. Pensem nelas como as gémeas boas dos estrogénios sintéticos – as mesmas funções, mas menos drama. Por serem bioidênticas, são reconhecidas e processadas pelo nosso organismo de uma forma mais natural. E, claro, um impacto ambiental muito menor. Por exemplo, alguns estudos realizados mostram que a chamada “contraceção verde” apresenta um impacto reduzido nos ecossistemas aquáticos, contribuindo para a redução da presença dos compostos químicos, que se estima que sejam de 700 kg/ano!
Agora, imaginem um contracetivo que oferece tudo o que a contraceção tradicional oferece – controlo do ciclo, eficácia contracetiva, padrões hemorrágicos normais – mas com menor impacto na mãe-Natureza… é como trocar um carro a gasolina por uma bicicleta: ambos te levam onde precisas de ir, mas um é muito mais amigo do ambiente. 😊
Menos retenção de líquidos, menos dores de cabeça e até uma possível melhoria na tua pele!
Se estás realmente comprometida com a causa ambiental fala com o teu médico ou farmacêutico, eles podem indicar-te como iniciar a “contraceção verde” e explicar-te em pormenor todos os seus benefícios!